O trabalho interpõe a dicotomia: passado/presente através da sensibilidade proposta pelo jogo das imagens, buscando um ponto de partida para a conscientização do reconhecimento de uma cidade, seja ela qual for, como um bem coletivo que necessita do olhar e da preservação individual dos seus habitantes.
O registro iconográfico está criteriosamente catalogado, de forma a permitir ao apreciador da exposição que conhece ou não Iguatu, o deixar tocar-se por uma época onde em seus casarões permeavam-se sonhos de desenvolvimento e o despontar de uma grande cidade, que infelizmente não soube preservar seu patrimônio histórico.
Dessa forma, estamos tomando por base uma realidade específica, Iguatu, mas que pode ser refletida de forma universal, dado o sentimento que a apreciação da exposição desperta, suscitando o resguardo do patrimônio, seja arquitetônico, artístico ou manifestativo de um povo.
Texto: Patrícia Vênus
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